A CONTAÇÃO E SONORIZAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA

A contação de historias é uma estratégia pedagógica que pode favorecer
muito a prática docente na educação infantil. A escuta de histórias  brincadeiras sonoras, estimula a imaginação,  desenvolve habilidades cognitivas,  e amplia  o processo de leitura e escrita, alem de ser uma atividade interativa que potencializa a linguagem infantil.

A ludicidade com jogos, brincadeiras, contação de histórias e a musicalização no processo de ensino e aprendizagem desenvolvem a responsabilidade e a autoexpressão, assim a criança sente-se estimulada e, sem perceber desenvolve e constrói seu conhecimento sobre o mundo.

Jean Piaget (1896-1980), já dizia que quando a criança entra contato com experiências novas ouvindo ou vendo coisas que para ela são novidades, acaba inserindo esses conteúdos as estruturas cognitivas que possuía
anteriormente, construindo significados e assim aumentando o seu conhecimento, somando o novo ao que já vivenciou, ao considerarmos o condicionamento mental infantil, o ideal e que a criança repita a história que acabou de ouvir, que ela tenha a oportunidade de dar outro final, altere, modifique a história que foi contada, quando a criança narra um conto estabelece uma relação entre fantasia e realidade.

 

O ideal é trabalhar desde a educação infantil, pois nesta idade ela esta formando sua base pra vida futura, respeitando claro, o estágio de desenvolvimento em que as crianças se encontram. Antes de completarem 03 anos as crianças vivem num mundo muito concreto, suas brincadeiras são relacionadas ao real, gostam de histórias que falam de limpar a casa, ir nadar, dirigir um carro, fazer um bolo ou passear no parque, isso porque ainda estão sendo apresentadas a essas coisas do mundo, gostam de reconhecer e rever no livro o que já conhecem, mas a partir dos 03 e 04 anos começam a viver no mundo da imaginação, onde uma atividade vividamente imaginada é como se fosse real.

Para a criança muitos de seus sentimentos são tão confusos, perturbadores e muitos são dolorosos que é difícil administrá-los, trazendo assim infelicidade. Essa energia emocional fica represada e acaba vazando na forma de sintomas físicos, neuróticos ou comportamentais, como crueldade, comportamento agressivo, dificuldade de aprendizado, enurese noturna, falta de concentração, hiperatividade, obsessões, ansiedade, etc.
Apesar das crianças precisarem de ajuda para lidar com seus sentimentos
estas não conseguem falar com naturalidade e facilidade sobre seus problemas, isto porque não estão habituadas à linguagem cotidiana, para elas esta não é a linguagem do sentimento, elas se expressam melhor através da metáfora, da imagem como em histórias e sonhos.

 

Débora Munhoz Barboni, tinha que postar pra você ver. Usei a idéia da dona aranha, e veja o que as professoras fizeram na oficina.

Publicado por Elaine Prado em Quarta-feira, 26 de agosto de 2015

 

 

Outras dicas de Sonorização de Histórias

 

 

Vygotsky (2007) destaca que o melhor método para aprender a ler e a escrever é descobrir essas habilidades durante as  situações que estão brincando ludicamente, passando e tornando uma necessidade na vida da criança. Enquanto a criança brinca, a mente trabalha, desenvolvendo conexões elaboradas, sendo direito básico para a formação saudável de qualquer cidadão.

Nosso papel de professor  é fundamental devemos procura estruturar condições para ocorrência de interações professor-alunos-objeto de estudo, que levem à apropriação do conhecimento.

 

 

Outras fontes  de Pesquisa:

Débora Munhoz Barboni

Elvira Drummond

Maive Arnidt

Marcelo Serralva

Mônica Coropos

 

 

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